Inicialmente, o exercício físico pode elevar a pressão arterial, mas ao longo das próximas 24 horas, a atividade aeróbica ajudará a aumentar as substâncias vasodilatadoras relaxadoras, aliadas no controle da pressão.
Mas antes, vamos entender: acima “de quanto” podemos considerar a pessoa hipertensa? O valor atribuído pela Sociedade Brasileira de Cardiologia é de 14 por 9, de maneira persistente. “No final do ano passado, os americanos passaram a considerar a hipertensão acima de 13 por 8. A mudança se deu com base em estudos que apontaram benefícios no controle mais rigoroso da pressão arterial. Por esse motivo, é possível que, em breve, tenhamos essa redução no padrão de corte de 14 por 9 para 13 por 8 também no Brasil e na Europa”, explica o cardiologista Adriano Ribeiro, especialista em medicina do esporte.
Em entrevista à TV Tarobá/Band, o médico esclarece sobre os efeitos da atividade física no organismo. Ao contrário do que muita gente pensa, ela pode ajudar a regular a pressão, inclusive em hipertensos. “O exercício reduz o estímulo do sistema nervoso simpático – o nosso “computador automático, interno” que controla algumas funções, dentre elas, a pressão arterial -; ele também melhora a produção de substâncias vasodilatadoras relaxadoras, responsáveis por dilatar as artérias, consequentemente, diminuir a pressão. Então, a gente sabe que, agudamente, o exercício físico faz com que a pressão suba, mas ao londo de 18 a 24 horas, ele promove uma redução considerável dos níveis da pressão arterial, entre 5 a 8 milímetros de mercúrio, o que pode equivaler a um remédio de dose moderada”, incetiva Adriano.
Confira a entrevista completa do programa Vitrine Revista, da TV Tarobá/Band
Dr. Adriano Freitas Ribeiro, CRM PR 25124
Instituto de Doenças do Coração de Londrina